A Altri, a Corticeira Amorim, a Sonae Arauco e a The Navigator Company integram uma iniciativa público-privada para incentivar a formação superior na área florestal.
As empresas vão assegurar 100% do valor das propinas em cursos na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Universidade do Porto (UTAD e UP), no Instituto Superior de Agronomia (ISA) e na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC).
O objetivo é estimular o interesse dos alunos e aumentar a disponibilidade de especialistas na área florestal. As empresas ficarão responsáveis pelo financiamento de bolsas para os cursos de Engenharia e Biotecnologia Florestal, Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais ou Ciências Florestais e Recursos Naturais.
Em 2019, o setor florestal contabilizava perto de 100 mil trabalhadores, distribuídos pelas diferentes atividades florestais, sendo que a indústria registou um volume de negócios de 9,8 mil milhões de euros. As empresas silvícolas registaram vendas superiores a 952 milhões de euros e as exportações florestais rondaram os 5,5 mil milhões de euros, no ano passado
Até ao final de 2030, a floresta portuguesa beneficiará de um investimento na ordem dos sete mil milhões de euros. O Governo estima ainda que sejam criados 60 mil postos de trabalho nesta área, com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a reforçar o investimento em mais de 400 milhões de euros no setor.